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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

MARIO BENINCASA JÚNIOR

( BRASIL – SÃO PAULO ) 


Nasceu em 19.04.1975, em Jaboticabal, interior de São Paulo.
Completou o ensino médio sem Jaboticabal se fez o curso superior de Fisioterapia no Rio de Janeiro.

Hoje mora e trabalha em São Paulo (capital).

 

ANTOLOGIA LITERÁRIA CIDADE: VERSO E PROSA.  Organizadores  Abílio Pacheco, Deurilene Sousa. Belém: Literacidade,
2012.  Volume 8.  112 p.  ISBN 978-85-64488-07-6. 
Ex. biblioteca de Antonio Miranda.

 

Entrega

Que todo homem não se prive das dores,
Atente aos mais simples sermões,
Surpreenda sempre que possível,
Ame de tal forma inesquecível,
Retribua aquele beijo que nunca foi dado,
Discuta a relação, tente ser educado,
Soletre com fervor a palavra amor,
Abrace sua amada sem medo de mostrar,
Sofra abertamente, sinta, não deixe chorar,
Seja menino de novo, peça colo carente,
Tente se ver criança, vibre vitória da gente,
Leve café na cama, seja brega simplesmente,
Dance uma valsa sem música ao luar,
Tire sua meia e angústia na hora de amar,
Mande flores, roube flores, corra do dono da casa,
Cante de baixo da janela da sua amada,
Escreva frases feita no guardanapo do bar,
Gaste seus elogios, sinta calafrios, sei lá,
Que todo homem saiba ou tente aprender,
Busque seu centro em sua parceria,
Que todo homem tenha um dia o que quer,
Que todo homem seja um pouco mulher...

Não tenha esse tão vil prazer em ferir,
Buscando ideais contrários ao sentir,
Tanta vida, tanta coisa ainda nossa por viver,
Canções, paixões, eternas desventuras do querer;

Caminhar, nunca privado, nunca a privar,
Sexo não tem nexo, irracional contestar,
Viva a luxúria ou divina escritura, quem sabe,
Mas seja intenso, descubra o que penso... Arrisque...

Quantas horas, infinitas demoras, não sei...
Dias entre noites, doces e amargos sabores,
A vida é assim, mistura de cores, olhares perdidos...
Corações consumidos e lágrimas tolas, meros sorrisos...

O que tentar encontrar nos pecados de quem já pecou?
Passar momentos únicos e breves a julgar que for?
Deixar que amanheça, que outro sol apareça... E nada...
Do nada ao tudo, o resto, o lastro, o vasto... O vício..

Seja belo, simples, claro, seja honesto frente ao espelho,
Sinta seus olhos, acolha olhares, amigo e suas amizades,
O tempo é falso, rápido, corra contra o futuro, corra...
Espero poder te encontrar, ofegante e feliz,
No final da corrida, começar outra vida... Quem sabe...

Sou a vida que se esvai sem notar,
Sofrimento que não se percebe,
Amor declarado que não recebe,
Púrpura amante, pálido pecado comete...

Sou o trilho interrompido de repente,
Caminho sem brilho, destino ausente,
Sorriso amarelo, fingir contente,
Doido da loucura que a razão não entende...

Sou abstração que se pode tocar,
A dor da perda que não faz falta,
Mentira tola, que ao menos revolta,
O sal tão doce, docemente ignora...

Sou humano, entre tantos, mais um,
Adeus pra sempre, até mais simplesmente,
Filho de pais, filho mero de Deus,
Sonho de paz, sagrados sonhos meus...

Sou um pedaço de todos, pequeno,
Sou despedida sem graça, um aceno,
Sou chorar solitário, sofrimento ameno,
Sou o que vive guardado,
Jamais lembrado... Momento.

 

*
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Página publicada em março de 2024


 

 

 
 
 
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